Sunday, December 06, 2009

How to contact me

eduardo santana medeiros @ yahoo com br

Wednesday, July 26, 2006

Quer saber o que ando escutando?

As mais ouvidas na semana:

Wednesday, April 12, 2006

A vida pode ter um pouco de suspense...



Por mim mesmo - há alguns anos atrás...

Sunday, January 22, 2006

Eu gosto de Jambo, e voce? Do que gosta?


Eu e minha mãe comendo jambo! :)

Nota: lembrar de contar a história dos jambos

Tuesday, January 10, 2006

Chame e peça

Eu estava deitado na cama da minha irmã com febre. De lá eu chamava por ela, "Paty!!". O chamado foi repetido por minha mãe e tia: "Paty, dudu está lhe chamando..."


Mas minha irmã não respondia. Chamei novamente, então escutei a voz dela vindo do quarto ao lado: "O que é? Eu estou deitada!". Eu estava querendo que ela fosse pegar um tilenol pra mim, mas eu não queria falar alto porque não queria que meus pais soubessem que eu estava doente. "Paty, vem aqui, por favor...". Eu a chamava mas ela não vinha...


Quando uma lágrima já estava caindo dos meus olhos, ela chegou dizendo: "Eu estou vindo, mas você vai ter que sair da minha cama!" Quase sem voz, pedi a ela que fosse pegar o remédio pra mim. Desde o começo eu poderia ter ido pegar, mas o que eu queria era que a minha irmã fosse pegar pra mim.



Vejam bem, eu costumo pedir um bocado de coisas pra ela, água, deixar o copo na cozinha hahaahah, enfim, era por isso que ela veio desconfiada, pensava que eu iria pedir algo assim! Isso sem falar que gosto da cama da minha irmã, costumo entrar no quarto dela, fechar a porta... e quando ela vem bater, ainda pergunto antes de abrir: QUEM É? hahhahahahahah.


Ela foi pegar o remédio, mas percebeu que havia acabado e saiu pra comprar.


As vezes encontramos pessoas que querem fazer tudo sozinho, para não dever favor a ninguem, deixam de pedir ajuda. Não sei onde estou? Passou alguém? Vô pedir informação. Ao invés de tentar achar meu destino sozinho, peço informação a alguém, talvez saiba.


Depois minha irmã chegou com o remédio, falou pra eu não me cobrir e deixar o vento circulando no quarto: "então fechar a porta e deixa a janela aberta" - pedi. Saiu melhor do que o esperado, eu a chamei apenas pra pegar na gaveta...


Chamo e peço, atendo e faço.

Saturday, December 03, 2005

Wanted Dead or Alive


Monstrando minha cara, para não ficar só com a foto da Lanterna.

Thursday, December 01, 2005

O senhor e a Lanterna de plástico

Mensagem enviada a uma amiga

João Pessoa, sexta-feira, 25 de setembro de 2004.


  1. Lembrei de uma história que talvez você gostará de 'ouvir'. Pelo menos, ela mostra um lado bonito meu ;)
  2. Domorei um pouco para lembra-la, pois eu já havia esquecido disso. Só depois de refazer os fatos mentalmente, que lembrei da história completa. Acho que faz um pouco mais de um ano que aconteceu:


  3. Eu estava na universidade, na fila para fazer a carteira de estudante. Eu tinha apenas o dinheiro contado [suficiente] para pagar pela carteira (R$ 10,00). Entaum eu lembro deste senhor, que aparentava ter a mesma idade do meu pai [uns 50 anos], ele estava vendendo uns celular de plástico.
  4. Ele estava oferecendo e mostrando o produto para várias pessoas, mas nao vi ninguém comprando. Entaum ele se dirigiu a uma moça que estava ao meu lado na fila. Ela rapidamente acenou um Não, com a cabeça, demonstrando que não queria comprar nada.
  5. O senhor começou a demonstrar o produto para a moça, que já havia recusado apenas com uma rápida olhada. Ele estava vendendo uma lanterna no formato de um celuluar [de plástico]. Quando abria o visor, a luz acendia. Ele entaum falava o quanto o produto poderia ser útil e nas inúmeras ocasiões que poderia nos ajudar.
  6. No entanto, enquanto ele falava isso a moça que já havia assinalado que nao tinha interesse, sem nem escuta-lo, simplesmente virou o rosto, deixando-o falando sozinho. Ele continuou a falar por um tempo, mesmo ela não dando atençao para ele. Em seguida, ele veio oferecer a mim.
  7. Eu já havia escutado ele falar, e disse: 'eu não tenho dinheiro aqui, mas se eu tivesse eu compraria'. Ele entaum continuou a falar um pouco mais, como se não acreditasse na minha resposta, entaum eu falei novamente: 'eu realmente só estou com o dinheiro da carteira de estudante, se eu tivesse mais eu compraria'. (Ele estava vendendo a lanterna por R$ 5,00)
  8. Depois ele continuou a oferecer e demonstrar para outras pessoas. E eu continuei na fila para fazer minha carteira de estudante. Depois eu fui no banco e saquei R$ 10,00 para não ficar liso. Quando eu estava saindo do banco, colocando o dinheiro na carteira, ele estava descendo umas escadas, me avistou e tornou a oferecer.
  9. -Eu faço por R$ 4,00 - disse ele.
  10. Eu então peguei o dinheiro, sorri para ele e disse:
  11. -Me faz por R$ 5,00 mesmo.


  12. Muito mais importante que a gente dar dinheiro a alguém, é dar esperança; renovar o espírito deles; as vezes, uma simples atençao, já faz o serviço.


  13. Naquele momento, o senhor agradeceu e desabafou o quanto estava sendo difícil criar os filhos, pois estava desempregado. Escutei atentamente enquanto falava comigo. Depois tornou a agradecer e nos despedimos.


    A Lanterna de plástico.
    Eu não tinha interesse algum na Lanterna.